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'Nosso objetivo não é gerar multa', diz secretário de Mobilidade sobre controladores

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A expectativa do Executivo é que o número de multas de trânsito flagradas pelos controladores diminua. Desde junho, os equipamentos passaram a multar em nove pontos da cidade. Somente no mês de agosto, foram 16.745 infrações nesses locais.

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A projeção de redução foi dita pelo secretário municipal de Mobilidade Urbana, José Orion Ponsi, no programa Bom dia, Cidade, da Rádio CDN, na manhã desta terça-feira. Ele apontou que era esperado o alto número a partir do começo de operação de todos os nove controladores juntos. Inicialmente, apenas seis passaram a multar, depois outros três também começaram.

- Seria previsível, por pouco tempo de operação de todos os equipamentos. É o primeiro mês que funciona todo o conjunto. Então, esse número é muito expressivo - explicou.

Ponsi indica o total de veículos que passam pelos locais para contextualizar a quantidade de multas. Segundo ele, em 2020, 38 milhões de veículos circulam pelas áreas dos nove controladores. As autuações representam, portanto, 0,75% dos condutores.

- Então, é um número razoavelmente baixo. Nosso objetivo não é gerar multa, mas fazer uma redução de velocidade para um nível de segurança, por óbvio que implementamos outras medidas, como aumento da sinalização, em quantidade e dimensão. Para frente, teremos redução (de multas) - projetou.

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SEGURANÇA
Com redução de velocidade, se espera menos multas e um trânsito mais seguro. Segundo estudo da secretaria de Mobilidade Urbana, a letalidade de atropelamentos 50 km/h pode chegar a 85%. Entretanto, o percentual chega próximo de 100% com a velocidade de 60 km/h.

- Esperamos redução de infrações, porque isso representa redução de velocidade. Nós não queremos, de forma alguma, penalizar. Para mim, se tivesse zero infrações, seria excelente. É uma redução de velocidade é resultado menor em caso de sinistro de trânsito - afirmou.

ARRECADAÇÃO
A legislação obriga que o dinheiro arrecadado com estas multas seja revertido em recursos de trânsito. Exemplos disso são sinalização e estrutura de vias, além de pagamento de combustível para o Executivo, treinamento e processo educativos.

- Tecnicamente, não há um cálculo que diga "as 16 mil multas deve dar tantos milhões", porque temos as conversões de algumas em advertência por escrito, recursos que podem ser providos, pessoas que podem não pagar. Temos uma estimativa conforme a entrada financeira para o município - contou.

Ainda na entrevista, Ponsi apontou que parte da verba também é destinada ao serviço de análise pontual de cada acidente. Isso, conforme o secretário, é um trabalho inédito na mobilidade de Santa Maria e permite otimizar o trânsito e garantir mais segurança.

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